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A Casa do CFO

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O IBEF SP está se preparando para o futuro, sem descuidar do presente. Fique por dentro dos pilares que norteiam o planejamento estratégico do Instituto até 2020.

Como será o IBEF SP no futuro? Essa questão desafiadora sempre preocupou as nossas lideranças. Por isso, de tempos em tempos, a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração precisam rever juntos o mapa que aponta esse destino: o planejamento estratégico do IBEF SP.

Voltando o olhar para os próximos cinco anos, as lideranças dos IBEF SP revisitaram esse plano com a ajuda do consultor Saulo Bonassi, especialista em inovação e estratégia, no final de junho. Uma ilustradora ajudou a colocar as ideias, literalmente, no papel.

O resultado disso é a visão do IBEF SP para 2020, compartilhada com os associados por meio do relatório “Reflexão Estratégica IBEF SP” . A imagem abaixo, extraída do documento, representa “A Casa do CFO”. Ela resume o conjunto de diretrizes que nortearão os passos do Instituto nos próximos cinco anos.

Ilustração concebida durante o workshop de planejamento estratégico do IBEF SP

A Casa do CFO é erguida sobre duas fundações: um modelo perene de sustentação financeira e uma sólida estrutura operacional.

“Essa é a base da base para que o IBEF SP possa progredir e estar pronto para novos desafios. Em relação à estrutura operacional, realizamos mudanças internas e contratamos profissionais com alto nível de capacitação. Também estamos repensando o modelo de sustentação financeira, para depender menos de patrocínios de curto prazo e fortalecer mais nossa base de mantenedores. Queremos que o IBEF SP se mantenha pelo seu propósito de existir”, explica José Cláudio Securato, presidente da Diretoria Executiva.

O propósito do IBEF SP coroa toda a construção: “ser a entidade referência para os executivos de finanças, influenciando na melhoria do ambiente de negócios e contribuindo para a sociedade”.

Inovação, conteúdo e relacionamento

A morada do executivo financeiro é sustentada por três outros pilares:

– Inovação e desenvolvimento de produtos;

– Centro de referência em gestão e produção de conteúdo;

– Relações institucionais e com a mídia.

Securato acrescenta que é necessário inovar as atividades que o IBEF SP tem realizado há mais de 30 anos: relacionamento e conteúdo. Iniciativas já caminham nesse sentido. Somente em agosto, o Instituto já sinalizou o desenvolvimento de um novo produto: o índice trimestral I-CFO, que vai capturar as expectativas dos líderes de finanças em relação ao cenário macroeconômico, os setores de atuação e a performance de suas empresas.

Na esfera das relações institucionais, o objetivo é estreitar o relacionamento com os órgãos governamentais, com o Instituto fazendo-se ouvir cada vez mais sobre iniciativas que venham a impactar a vida financeira das empresas. No âmbito da mídia, manter-se fonte de consulta para os grandes veículos de comunicação.

“Para nós, isso é um must be. Enquanto órgão superior de governança, temos que estar permanentemente olhando para o futuro da instituição e empenhados em assegurar sua sustentabilidade. De 2011 para cá, mudaram inúmeros aspectos da realidade econômica e política da nação. Portanto, temos que criar ações realistas e consequentes para manter essa sustentabilidade”, afirma Henrique Luz, presidente do Conselho de Administração do IBEF SP.

O conceito “A Casa do CFO” vem ao encontro dessa visão. A ideia é que todo executivo de finanças possa ver no IBEF um lugar em que ele vai se encontrar com os principais colegas do mercado e trocar ideias sobre assuntos novos, completa Keyler Carvalho Rocha, vice-presidente do Conselho de Administração.

Keyler é um dos primeiros associados do IBEF SP, tendo acompanhado a evolução histórica do Instituto. Ele chama atenção para o fato de que a instituição possui hoje diferentes perfis de associados, com desejos e objetivos variados.

“Temos o iniciante, recém-formado ou já graduado, que tem pouca experiência na carreira e procura no IBEF SP o relacionamento com executivos mais experientes para trocar ideias. Por outro lado, temos pessoas que ocupam cargos mais elevados, que já têm experiência, e precisam compartihar ou até mesmo se aprimorar quanto às novas técnicas que estão surgindo e os cenários futuros. Então, o IBEF SP tem se organizado para atender cada um, atendendo todos”, completa Rocha.

Maior representatividade

Os objetivos de agregar mais valor para diferentes perfis de executivos financeiros e fortalecer o pilar de conteúdo do Instituto estiveram no cerne da mudança estrutural das Comissões Técnicas no primeiro semestre deste ano. Com a redução do número de temas discutidos pelas comissões, abriu-se espaço para maior foco e aprofundamento.

“Queremos fomentar uma pauta muito rica para que possamos trazer não só os CFOs, mas todo o núcleo de profissionais que estão em volta do CFO: gerentes financeiros, de controladoria, de contabilidade… Além disso, a partir desses debates, poderemos identificar e levantar algumas bandeiras necessárias para a discussão com o mercado e até mesmo com o Governo”, observa Luciana Medeiros, vice-presidente técnica.

Líder do IBEF Mulher, Rosana Passos de Pádua destaca que uma questão discutida no workshop de planejamento estratégico foi a expectativa de que as mulheres estejam cada vez mais inseridas no mercado financeiro e na comunidade ibefiana. Ao ponto em que a representatividade feminina dentre os associados será tão grande que até mesmo a existência de um núcleo de fomento denominado IBEF Mulher deixará de ser necessária.

“O IBEF SP quer crescer e conhece o seu público. Agora temos que realizar, criar todos os passos e planos que precisamos para atingir a visão que está se desenhando. Entrei de cabeça nessa missão e estou aqui para contribuir, para fazer com que o Instituto chegue nesse patamar audacioso que desejamos”, afirma Rosana.

Ivanyra Correia, que já foi líder do IBEF Mulher, mostrou-se também muito feliz com as discussões. “A forma com que o José Cláudio Securato está conduzindo esse processo, não só abrindo para discussão como também compartilhando essa visão de toda a Diretoria e do Conselho, de pensar em uma instituição com perenidade e qualidade, é muito bacana. Fiquei positivamente surpreendida”.

Vice-presidente de Patrocínio de Mantenedoras, Alexandre Mafra destaca o fato de que a reflexão sobre o planejamento estratégico considerou os pontos de vista de diferentes gerações de associados do IBEF SP, propiciando um debate muito rico para todos. “O momento é ter planos coerentes, condizentes e profundos o suficiente para atingir os objetivos traçados”, sublinha.

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