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Fotógrafo: Guto Marques
Dados é o recurso natural do século 21
A afirmação foi feita por Rodrigo Kede, presidente da IBM Brasil durante a apresentação de abertura do CFO Forum, “A tecnologia vai mudar o seu negócio”, realizada na manhã deste sábado (30/08). O CFO Forum é um evento anual, resultado da parceria entre a multinacional de tecnologia e o IBEF SP.
Quatro transformações ajudam a explicar a declaração do CEO da IBM Brasil. Entenda quais são:
– Mobilidade: é o ponto de partida da explosão dos dados, no início do século. 96% da população mundial têm acesso a pelo menos um celular. São 6,3 bilhões de dispositivos móveis no mundo. Existem mais celulares conectados à internet do que PCs e isso mudou a forma como as pessoas trabalham, compram e interagem.
“No Brasil, daqui a três anos, todo mundo vai ter o seu smartphone, seja o mais barato ou o mais caro”, destacou Rodrigo Kede.
– Social: o mundo se tornou social. Algumas redes sociais já reúnem um número de pessoas maior do que muitas nações. O Facebook tem mais de 1 bilhão de usuários; o Google Plus, 343 milhões, e o LinkedIn, 218 milhões. No Youtube, 100 horas de vídeos são carregados por minuto.
“O mundo social e a tecnologia estão mudando a relação entre a empresa e o consumidor; entre o governo e o cidadão. As manifestações do ano passado foram prova disso, pela forma como as pessoas utilizaram as redes para se organizar e fazer protestos”
– Big data: hoje a “internet das coisas” (diferentes tipos de equipamentos conectados) e as mídias sociais produzem quase o dobro dos dados gerados pelas empresas. Todos os dias são produzidos 2,5 exabytes de dados. Grande parte deles (80%) está desestruturada.
“90% dos dados existentes hoje foram gerados nos últimos dois anos. É uma curva exponencial.”
– Cloud: Mais que uma tecnologia disruptiva, a computação em nuvem tornou-se um novo modelo de negócios. No Brasil, um país de pequenas e médias empresas, muitas companhias ainda não tem acesso a este tipo de tecnologia.
“O modelo cloud vai permitir que essas empresas consumam tecnologia quase como se fosse energia elétrica. Será algo mais acessível e elas pagarão pelo consumo”, completou Kede.