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Direto das Comissões Técnicas: Controladoria e Contabilidade

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Conheça o perfil da líder Tamara Dzule, os temas em destaque e saiba como participar da Comissão.

A área de Controladoria ganhou o apreço da executiva Tamara Dzule logo no início da carreira. Talvez uma influência da sua primeira mentora, a líder responsável pela área de planejamento financeiro da Diageo, quando Tamara ainda era uma trainee. Essa feliz coincidência, unida a uma vocação natural, apontaram um caminho promissor para a jovem executiva.

Tamara Dzule: Controller é grande colaborador para o desenvolvimento das estratégias do negócio

“É uma área que eu adoro e tive grande interesse desde o início da minha carreira. E o motivo desse interesse é o fato de o controller ter exposição e dialogar com as diversas áreas da empresa. É um trabalho em que você não olha só para o seu departamento, de forma individual; você tem que entender o mercado, conversar com as diversas frentes da companhia e trabalhar em equipe”, assinala Tamara.

Economista por formação, desenvolveu a carreira em multinacionais. Trabalhou em empresas como Diageo, Timkem, Carrefour, Kimbely-Clark e SKY. Na Timken, teve a oportunidade de trabalhar nos Estados Unidos, assumindo uma posição global. Hoje Tamara é business controller da holandesa AkzoNobel, na divisão de químicos para a indústria de papel e celulose.

Tamara vê a atuação do controller como um grande colaborador para o desenvolvimento das estratégias do negócio. Nesta entrevista, a líder comenta o direcionamento da Comissão de Controladoria e Contabilidade do IBEF-SP.

Quais são os principais desafios para os profissionais que trabalham na área de Controladoria? Que temas são críticos?

TAMARA DZULE: Eu não diria que são temas críticos, mas tópicos conhecidos, que não mudam na essência. O que muda é o direcionamento e a forma como os tratamos. Por exemplo, o tema do controller como business partner. Não é algo novo, mas é um assunto do momento e conferimos a devida importância a ele, no evento que realizamos em agosto. Temas como gerenciamento de custos da função de finanças, controladoria estratégica, gestão de informação e indicadores de desempenho também estão no dia a dia do controller. Portanto, são assuntos que merecem uma abordagem diferente, adequada ao momento.

Como surgiu o convite para liderar a Comissão de Controladoria?

Quando comecei a participar mais ativamente dos eventos do IBEF-SP, percebia que nenhuma das discussões propostas faziam parte do meu dia a dia. Então, procurei entender o porquê disso. Conversei com os líderes do Instituto, falei sobre o que eu gostaria de ver nas discussões das Comissões Técnicas. Acho que essa iniciativa foi bem vista. Quando o IBEF-SP reestruturou suas Comissões Técnicas, neste ano, foi criada a Comissão de Controladoria e Contabilidade e eu fui indicada para liderar o grupo. Afinal, eu havia provocado a discussão sobre uma possível mudança. Então, o convite surgiu daí.

Assim que a Comissão de Controladoria e Contabilidade foi anunciada, houve uma grande procura de ibefianos interessados em fazer parte do grupo. Esse fato surpreendeu você?

Surpreendeu. O conceito das Comissões mudou muito, então isso despertou maior interesse dos associados. O cenário difícil do mercado também incentiva as pessoas a participarem mais das discussões, compartilharem ideias. Mas o que mais me surpreendeu foram as respostas positivas que recebemos depois do primeiro evento. Percebi que estávamos no caminho certo.

Como foi esse feedback?

Quando fui convidada para liderar a Comissão, eu já tinha uma visão clara sobre os assuntos que eu gostaria que fossem discutidos. A primeira coisa que me veio à cabeça foi incentivar o controller a pensar fora da caixa, colocar em evidência questões como avaliação de resultado, desempenho, custos… Estimular os profissionais a entenderem o negócio. E, no âmbito de contabilidade, queria tratar do assunto de forma mais gerencial do que transacional. Acredito que o foco do controller moderno deve estar mais no negócio e na estratégia do que propriamente em temas regulatórios, que são também importantes.

Para testar esse direcionamento, realizamos algumas pesquisas junto aos associados. Perguntamos a eles quais temas gostariam de discutir nos próximos eventos da Comissão. Percebemos que a maioria das respostas confirmaram que o interesse dos profissionais estava alinhado à nova proposta. Ou seja, são sinais de que o nosso caminho está correto.

Em sua visão, quais as competências que as empresas mais procuram em um controller, face o cenário atual?

As organizações precisam de pessoas 100% focadas e que entendam muito do negócio, pois são esses profissionais que farão a diferença. Pessoas que conseguem identificar onde está o problema e propor soluções – e, claro, fazer a coisa acontecer! Partindo do princípio que o lado técnico é um must-be, são diferenciais trabalhar em equipe e ter capacidade de liderança. Afinal, ninguém faz nada sozinho. Então, se tivesse que resumir: foco, entendimento do negócio e relacionamento interpessoal.

Como será a dinâmica dos próximos encontros da Comissão?

Muitas pessoas manifestaram interesse em participar do grupo e estamos realizando encontros bimestrais, na sede do IBEF SP. A próxima reunião acontecerá no dia 28 de janeiro. A dinâmica das reuniões acontece da seguinte forma: na primeira parte, debatemos um tema específico de interesse do grupo, já definido na reunião anterior, e na segunda parte discutimos o conteúdo dos próximos eventos. Estamos com um grupo forte e abertos a receber pessoas que agreguem conhecimento!

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