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Estrutura da área de Tesouraria da Volkswagen é compartilhada com membros da CT

Na última reunião da Comissão de Tesouraria e Riscos do IBEF-SP, liderada por Camila Abel, o membro Mauro Lucchini, da Volkswagen do Brasil, realizou uma apresentação com o objetivo de mostrar o funcionamento da estrutura da área de Tesouraria da empresa. Ele contou um pouco sobre como a Volkswagen está dividida entre Grupo e Marca. Atualmente a empresa contém 22 marcas. Cada marca tem seu board específico e um board do Grupo ao qual as marcas se reportam. A estrutura da Tesouraria está segmentada em 3 pilares alinhadas com seus core functions. Na estrutura operacional e organizacional, há três modelos: processos, operacional e de TI.

O principal desafio da área foi a transição de processo manuais. Ele contou ainda como é o modelo da organização, com delegação operacional de funções por região e delegação de funções direcionadas por subgrupo. “Cada funcionário tem que entender seu papel em cada momento, e  algumas funções podem ser compartilhadas, outras não”, contou. Na Volkswagen, a área é dividida entre Corporate Treasury Center (CTC), Regional Treasury Center (RTC), Group Company e outros casos, que são exceções. Ele contou ainda sobre o funcionamento da política de concentração de caixa da empresa, que possui datas de pagamento definidos.

CTC e RTCs — Dentro do grupo, cada marca tem suas especificidades mas todas trabalham sob uma mesma política. O Grupo Volkswagen detém diversas outras marcas às quais provém serviços de Tesouraria, entre elas Porsche, Audi, Scania, Man, Seta, Volks, Skoda e PHS. Há sinergia e fluxo parametrizado entre CTCs e RTCs, mas há também critérios específicos. Mauro explicou que dentro dos três pilares da Tesouraria há core functions e processos padronizados e cada processo tem seu nome e seu desenho. Os CTCs têm basicamente funções de steering, já os RTCs têm funções operacionais determinados no nível do CTC.

As Group Companies, por sua vez, têm a estrutura mínima que a Tesouraria precisa para operar. Ou seja, é a estrutura básica para qualquer empresa operar. Essa segregação de atividade é decidida no board mundial e emana para as regiões pelas estruturas descritas acima. Dentro dessa estrutura cada pilar tem seu budget específico. Os processos são auditados periodicamente em todos os níveis e reportados ao board mundial.

Ferramentas — Ele contou sobre as ferramentas que grupo utiliza: Treasury Information Platform, via ERP da SAP, que engloba treasury reporting, treasury simulation e liquidity planning. Além disso, há o Bank Account Management, que faz a gestão de contas corrente; e o trade connect, sistema importando para fazer gestão das garantias de comércio exterior.

O overview indica que em 2017, 90% dos produtos financeiros estavam em planilhas e grande parte das operações manuais. Já em 2018, 90% dos instrumentos foram para a ferramenta da SAP, automatizados. Para 2019 há o projeto Swift para comunicação com bancos, além de venda digitais e disseminação do modelo de Tesouraria para outras áreas financeiras. Mauro contou ainda que empresa está finalizando parte de digitalização, e 100% da Tesouraria deve ser digitalizada, sem processos manuais e com report automatizado até meados de 2020.

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