Getting your Trinity Audio player ready...
|
Membros certificados pelo IBEF-SP:
Afonso Dias, Andre Sa De Matos, Barbara John, Caio Romano, Camilla Padua, Charles Putz, Fabio Martinez, Felippe Cippiciani, Gustavo Gontijo, Julio Leão, Leonardo Dias, Leonardo Giusti, Liliane Guerreiro, Livia Aquino Machado, Luiz Fernando Silva, Marcelo Adelino, Marcio Yassuhiro Iha, Ricardo Geoffroy, Ricardo Santana, Rodrigo Monteiro, Sergio Diniz, Stânia Moraes e Victor Aquino.
1. Introdução
Com o advento dos chatbots baseados em Inteligência Artificial, o tema do impacto da IA no mercado de trabalho – já amplamente discutido há décadas – ganhou ainda mais destaque, seja no mercado financeiro quanto na literatura (Cao, 2022). Em especial, na área de finanças, onde o conhecimento quantitativo, as habilidades de programação, a análise de dados e as técnicas de previsão têm uma grande relevância, essa discussão se torna ainda mais central para entender as mudanças nas habilidades técnicas e competências gerais dos profissionais, bem como no uso das tecnologias de inteligência artificial pelas organizações. Empresas como KPMG, IBM, EY e até o Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam o impacto potencial da IA no setor financeiro, onde se levantam tanto desafios quanto oportunidades para as organizações e para os profissionais e executivos da área.
De acordo com a pesquisa “Transformando a Função Financeira com Automação Inteligente”, realizada pela KPMG em 2020, cerca de 33% dos entrevistados pretendiam investir significativamente em IA nos anos subsequentes, com o objetivo de melhorar a eficiência operacional e aprimorar a tomada de decisões.
As oportunidades trazidas pela Inteligência Artificial (IA) para os profissionais de finanças são diversas. Ferramentas de IA podem automatizar processos operacionais repetitivos, permitindo que os profissionais dediquem mais tempo a atividades estratégicas e que demandem senso crítico, ajudando a melhorar a eficiência, acurácia e qualidade de relatórios financeiros produzidos por profissionais da área (Lin et al., 2024). De acordo com a pesquisa da KPMG, 99% dos entrevistados relataram que estavam obtendo benefícios tangíveis com a implementação da IA, incluindo eficiências operacionais, aumento da precisão e qualidade dos dados e melhor tomada de decisões.
Segundo a IBM, a IA oferece capacidades avançadas de previsão, melhorando a precisão das análises financeiras e acelerando a tomada de decisões. A EY destaca que a personalização no atendimento ao cliente é um dos principais benefícios trazidos pelas ferramentas, pois permite uma adaptação das ofertas e estratégias ao perfil e necessidades específicas dos clientes. Além disso, o Instituto de Contadores Gerenciais (IMA) aponta que a IA está transformando áreas como contabilidade e finanças ao facilitar o monitoramento de conformidade, gestão de riscos e a acurácia de relatórios financeiros. Em um estudo recente, Lin et al. (2024) também identificaram que o uso de IA pode melhorar a alocação de recursos e ajudar na identificação de oportunidades de crescimento.
Ou seja, por um lado, o valor agregado do profissional de finanças pode ser impulsionado por ferramentas e técnicas de inteligência artificial. Além disso, os produtos oferecidos aos clientes, pelas organizações da área, podem ser mais bem direcionados.
Por outro lado, a importância da IA na área de finanças traz consigo desafios significativos que exigem uma implementação precisa e cuidadosa para garantir sua integração bem-sucedida e alinhada com os objetivos da empresa.
O FMI reconhece o potencial da IA para a estabilidade financeira, mas também alerta para os riscos associados ao uso de algoritmos nos negócios, que, se operarem de maneira 100% autônoma, sem supervisão humana, podem contribuir para o aumento da volatilidade em situações de crise. A IMA destaca que a integração da IA com os objetivos organizacionais é de difícil alinhamento com a companhia, exigindo não só a preparação dos dados, mas também o desenvolvimento de habilidades digitais específicas dentro das áreas em que atuam os profissionais finanças, além de uma forte governança para mitigar os riscos éticos e de compliance associados ao uso da IA.
Como aponta Smith (2019), a implementação de tecnologia nos processos financeiros não é uma novidade, principalmente nesse tipo de negócio que já é naturalmente demandante em técnicas estatísticas. Porém, o aumento na estrutura dos algoritmos e a crescente autonomia dos sistemas trazem riscos. O autor observa que o aumento de negociações automatizadas (trade automation) guiadas por IA, como já argumentamos, pode intensificar oscilações de mercado e criar situações de transações em massa, muitas vezes não acompanhando os fundamentos de mercado, acentuando movimentos típicos de vieses comportamentais, ao invés de mitigá-los. Smith ainda destaca que essas fraquezas da IA reforçam a importância dos profissionais de finanças, na supervisão e no uso desse tipo de ferramenta. Se a IA pode agilizar a tomada de decisão, automatizar as tarefas repetitivas e até executar transações, nada disso agrega valor se o funcionamento, em si, da ferramenta carece de riqueza e de fundamentos econômicos embasando a decisão. Uma preocupação levantada em relatório elaborado pela KPMG é o apoio da alta cúpula das organizações (C-level) na priorização das estratégias envolvendo IA.
Para aprofundarmos a compreensão do impacto da IA sobre a área de finanças, o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (IBEF-SP) realizou uma pesquisa com profissionais de finanças, incluindo CFOs e diretores, buscando capturar a percepção destes executivos sobre as transformações e oportunidades trazidas pela IA para o desenvolvimento e as perspectivas de carreira na área. Os resultados dos dados coletados – que apresentaremos a seguir – mostram-se alinhados com as conclusões destacadas por grandes instituições, como as já citadas EY, FMI, IBM e KPMG.
A amostra da pesquisa do IBEF-SP foi composta por 46 respondentes de diferentes setores, com maior representatividade nas áreas de serviços (17%), indústria e manufatura (17%), tecnologia (13%), seguidas por saúde e biotecnologia (11%). Os respondentes, são executivos certificados pelo instituto, em seu programa de certificação CFO(BR). Outros setores representados são os de construção e imobiliário, comércio e varejo, financeiras e seguros, agronegócio, entretenimento e mídia e, por fim, energia e recursos naturais. Com relação ao tamanho das empresas representadas nas entrevistas, em termos de faturamento, 35% das companhias possuem receitas acima de R$1 bilhão, indicando a presença de grandes organizações no estudo. Quanto ao interesse em contribuir com a pesquisa, 63% dos entrevistados aceitaram participar de entrevistas adicionais para explorar mais profundamente o impacto da IA no setor financeiro.
A familiaridade com inteligência artificial é alta entre os respondentes, com 74% declarando que entendem os conceitos principais da tecnologia. Nessa mesma amostra, apenas 2% disseram não conhecer termos como Machine Learning, Redes Neurais e Processamento de Linguagem Natural, sendo que destes, 37% conhecem e sabem quando aplicá-los, e 61% declaram conhecimento parcial dos termos. Além disso, a maioria das empresas (74%) já passou ou está passando por uma transformação digital. Assim, os entrevistados não apenas lidam em cargos gerenciais com as decisões financeiras da companhia, como demonstram estar familiarizados com a IA e sua importância, embora não necessariamente conheçam as técnicas específicas.
Diversas ferramentas de IA, chatbots e assistentes de sistemas de gerenciamento foram citados, reforçando também a importância da integração desses sistemas com os demais da empresa, além do desenvolvimento de sistemas de IA próprios para atendimento e pricing. Diversos respondentes citaram especificamente o uso de IA para automação de tarefas repetitivas, além de desenvolvimentos de robôs para coleta e processamento de dados. Sendo assim, a pesquisa abordou dois grandes tópicos: o impacto da IA na função da área de finanças e o impacto da IA nos profissionais de finanças.
2. Impacto na função de finanças nas organizações
As respostas à pesquisa do IBEF-SP destacam a relevância estratégica da IA e da transformação digital no setor financeiro, abordando tanto a função organizacional quanto o papel específico dos profissionais de finanças. Um dos entrevistados observa que o CFO deve atuar como “arquiteto responsável pelas pontes entre a cultura e a tática”, assumindo então o papel principal na transformação digital. Além disso, a IA é vista como uma ferramenta para aprimorar a capacidade das empresas de “prever tendências e se adaptar rapidamente a mudanças, seja no comportamento do consumidor ou nas flutuações do mercado”. Outro benefício destacado é a “redução de custos operacionais e aumento da eficiência, melhorando margens de lucro e permitindo reinvestimentos em áreas críticas”, ponto este que está alinhado aos artigos citados anteriormente, reforçando uma visão que, em partes, é similar à difundida nos profissionais de finanças.
Por fim, o impacto da IA na experiência do cliente e na personalização dos serviços aparece como um dos aspectos mais inovadores. Dentre as respostas destacamos a que diz que “a experiência do cliente é central para o setor bancário, e a IA permite um grau de personalização e atendimento automatizado que era inimaginável há alguns anos”. Ferramentas como chatbots não apenas agilizam o atendimento como o deixam contínuo, enquanto recomendações baseadas em algoritmo podem eliminar vieses humanos, personalizar o atendimento e o que é oferecido ao cliente, e ajudar no processo de fidelização. Outros pontos foram citados pelos entrevistados. Na gestão de riscos e compliance, por exemplo, os respondentes consideram positivo o impacto, na prevenção e identificação de fraudes e na redução de falhas nos processos
Em suma, as questões de inteligência artificial devem ser tratadas como estratégicas pela empresa, não apenas ficando em áreas técnicas ou setores específicos da companhia, mas sim, sendo consideradas como ferramentas que podem promover melhorias gerais na operação e na própria cultura organizacional.
Quanto ao uso das ferramentas de machine learning, deep learning, ou IA Generativa, 23% disseram que já utilizam em algumas áreas da empresa, 7% utilizam extensivamente em diversas áreas e, por fim, 12% disseram estar em fase de implementação. Ou seja, em 42% das empresas a questão da IA já é realidade e não apenas uma tendência. Nos 58% restantes, 30% disseram que a empresa está considerando implementar, apenas 28% disseram não utilizar.
Dentre as motivações para o uso de IA estão, principalmente, a redução de custo e aumento da eficiência. Além disso, outro fator importante está na melhoria da precisão das previsões e dos resultados gerados.
Mesmo com diversos benefícios, existem dificuldades para implementação, do contrário, o uso de IA nas organizações estaria universalizado. Dentre os entraves apontados estão a falta de expertise interna, dificuldades na integração com os sistemas existentes (como apontado, algumas organizações trocaram o ERP por ferramentas que já possuem IA integrada e alto custo de implementação). Porém, ainda há uma barreira cultural, apontada por 18% dos entrevistados, em linha com estudo da FORBES, publicado em outubro de 2024.
Além de superar os desafios da adoção, naturalmente, como em qualquer decisão estratégica organizacional, a utilização de IA depende dos benefícios e impactos internos. Os entrevistados apontam como principal métrica de avaliação o ROI, ou seja, o retorno do investimento realizado, na adoção da IA. Outra métrica relevante é a acurácia nas previsões., Afinal, conforme apontamos, a utilização da IA é muito difundida para previsão, uma habilidade difícil e que pode ser incorporada na organização com o uso de ferramentas automatizadas. Assim, para superar os desafios de implementação da IA os entrevistados apontam como principal lição o investimento na capacitação da equipe. Além disso, foram muito citadas as medidas de integração com os sistemas e o planejamento detalhado do projeto. Ou seja, não deve ser adotada a IA apenas para se ter o uso dessa tecnologia na organização; ela precisa, de fato, agregar valor e, para isso, o investimento deve ser planejado, ter seu retorno estimado e seus benefícios mais gerais analisados, para além do retorno financeiro.
Por fim, quanto à percepção de impacto da IA nas organizações, o estudo mostrou uma visão positiva por 54% dos gestores e muito positiva para 41% deles. Entretanto, na avaliação dos entrevistados, ainda restam preocupações com a implementação da IA, com destaque para a segurança e privacidade dos dados, custo e retorno do investimento e a complexidade e tempo de implementação.
A pesquisa ainda obteve diversos insights dos gestores entrevistados, como o fato de que a importância da IA depende do tipo de operação e setor econômico da empresa. Além disso, foi dito que a IA pode não apenas transformar a eficiência das finanças, como também pode ser utilizada em nível estratégico. Adicionalmente, destaca-se que a área de finanças é quem deve fazer parte da liderança da agenda IA dentro das organizações, em parceria com equipes como de marketing e de vendas, para alavancar o crescimento das companhias.
Note que como o setor de finanças sofrerá profundas transformações, o profissional de finanças também precisa ser resiliente e se adaptar a essas mudanças.
3. Impacto no desenvolvimento e nas habilidades exigidas pelos profissionais de finanças
A primeira preocupação da automatização do trabalho, desde os tempos de Revolução Industrial, está na substituição de trabalho humano por máquinas. Segundo estudo do Citigroup, divulgado pela Bloomberg (2024), a área de finanças é a que mais deve sofrer essa substituição. Para 63% dos entrevistados, essa mudança deve ocorrer em algumas poucas funções, enquanto 24% acreditam nessa remodelação em muitas funções. Além disso, quase 85% dos respondentes afirmam que existem desafios éticos nesse uso da IA.
Mais da metade dos entrevistados não concorda que exista uma agenda sólida relacionada à ética, transparência e tratamento de dados na organização, reforçando os desafios de implementação. As tendências que mais terão impacto em funções dos profissionais de finanças são as de IA preditiva e de automação inteligente.
Assim, por um lado, a IA pode ser parceira do profissional de finanças, que agora tem uma gama de ferramentas automatizadas para realizar suas funções. Além disso, essas funções são importantes, no ponto de vista dos executivos. Enquanto 50% dos respondentes afirmam que o impacto da IA é grande ou muito grande, 46% deles acreditam em impacto moderado. Apenas 4% responderam ter pouco efeito.
Devido a esse impacto, segundo entrevista coletada no estudo, a IA pode potencializar o uso dos profissionais de finanças, por liberar CFOs e outros profissionais da área para focarem em atividades de análise e produção de insights. Assim, o executivo de finanças assume o papel de maestro, enquanto a IA pode realizar as tarefas rotineiras. Contudo, conforme dito, isso demanda uma nova gama de habilidades e /competências deste profissional e exige uma contínua adaptação de todo o time de finanças, para que se mantenham como relevantes e imprescindíveis, dentro da organização.
É importante reforçar que os desafios da IA são ainda mais acentuados para profissionais e executivos de finanças, mas, também é sobre este grupo que pode residir as maiores oportunidades de alavancar suas habilidades e competências para a organização. A perspectiva, conforme levantado pelo estudo, é a de que haja uma expansão significativa do uso de IA para 48% dos respondentes, e para 50% haja uma adoção moderada. Assim, espera-se que a IA seja realidade em quase todas as empresas e deva atuar, principalmente, nos setores financeiros.
Cabe uma nota de que a pauta ESG também possui papel central na implementação de ferramentas de IA. Conforme apontado, os desafios éticos e de tratamento e transparência de dados demandam, principalmente do pilar de governança, uma postura de endereçamento de tais potenciais problemas. O presente estudo também investigou a visão dos executivos sobre o papel da pauta ESG no progresso da inteligência artificial, sendo que 45% concordam com a importância dessa pauta para o progresso da IA. Ainda, quando focamos no pilar de governança, 79% dos entrevistados concordam que o mesmo deve ser amplamente considerado no processo de implementação da IA.
Portanto, a IA não está dissociada das demais tendências organizacionais e, assim como as demais, esta tendência exige uma adaptação dos executivos de finanças (e dos profissionais da área em geral) para que a IA venha como um fator positivo para a organização e seus stakeholders.
4. Referências
BLOOMBERG LÍNEA. Citi prevê que IA vai substituir mais empregos em finanças do que qualquer outra área. Disponível em: https://www.bloomberglinea.com.br/2024/06/19/citi-preve-que-ia-vai-substituir-mais-empregos-em-financas-do-que-qualquer-outra-area/#:~:text=Bloomberg%20%E2%80%94%20O%20Citigroup%20(C),tornar%20os%20trabalhadores%20mais%20produtivos. Acesso em: 13 nov. 2024.
CAO, Longbing. Ai in finance: challenges, techniques, and opportunities. ACM Computing Surveys (CSUR), v. 55, n. 3, p. 1-38, 2022.
DELOITTE. A geração de valor a partir da IA generativa. Disponível em: https://mundocorporativo.deloitte.com.br/a-geracao-de-valor-a-partir-da-ia-generativa/. Acesso em: 13 nov. 2024.
ERNST & YOUNG. How Artificial Intelligence is Reshaping the Financial Services Industry. Disponível em: https://www.ey.com/en_gr/financial-services/how-artificial-intelligence-is-reshaping-the-financial-services-industry. Acesso em: 12 nov. 2024.
FORBES. Resistência humana dificulta adoção de IA por empresas brasileiras. Disponível em: https://forbes.com.br/forbes-tech/2024/10/resistencia-humana-dificulta-adocao-de-ia-por-empresas-brasileiras/#:~:text=%E2%80%9CNo%20Brasil%2C%20os%20principais%20desafios,ainda%2C%20receio%20de%20mudan%C3%A7as.%E2%80%9D. Acesso em: 13 nov. 2024.
INSTITUTE OF MANAGEMENT ACCOUNTANTS. The Impact of Artificial Intelligence on Accounting and Finance. Disponível em: https://www.imanet.org/research-publications/ima-reports/the-impact-of-artificial-intelligence-on-accounting-and-finance. Acesso em: 12 nov. 2024.
INTERNATIONAL MONETARY FUND. Artificial Intelligence and Its Impact on Financial Markets and Financial Stability. Disponível em: https://www.imf.org/en/News/Articles/2024/09/06/sp090624-artificial-intelligence-and-its-impact-on-financial-markets-and-financial-stability. Acesso em: 12 nov. 2024.
KPMG. AI Transforming the Enterprise. 2019. Disponível em: https://assets.kpmg.com/content/dam/kpmg/br/pdf/2019/11/br-ai-transforming-the-enterprise.pdf. Acesso em: 12 nov. 2024.
LIN, C.; ZHANG, Y.; LI, X.; JIANG, S. The impact of artificial intelligence on financial services: Evidence from global applications and future directions. Journal of Innovation & Knowledge, v. 9, n. 1, p. 100257, 2024. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S219985312400012X. Acesso em: 12 nov. 2024.
ANEXO – Sumário das Questões*
*As questões com possibilidade de respostas abertas foram sumarizadas ou omitidas por citarem nomes de empresas e informações confidenciais.
Sua empresa já passou ou está passando por alguma transformação digital? Por favor comente com detalhes, inclusive com os casos de uso se possível.
Detalhamento da questão:
Na sua opinião, temas como transformação digital e o uso de inteligência artificial são tratados como estratégicos?
Quais são as principais preocupações da sua empresa em relação à implementação das tecnologias de inteligência artificial?
Como você prevê o impacto potencial da IA na redução de custos operacionais na área financeira no futuro?