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Data: 27/08/2013 | Veículo: WEB Diversos | Editoria: executivosfinanceiros.com.br
Para executivos de finanças, dólar continua em alta e PIB cresce até 2%
A tendência de alta do dólar deve prosseguir. Para 58,3% dos executivos de finanças ouvidos pelo IBEF SP (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças) indicam que câmbio deve chegar ao final de 2013 com a cotação do dólar superior a R$ 2,30. A consulta é relativa às projeções econômicas para o último quadrimestre do ano.
Na pesquisa anterior do IBEF SP, em abril deste ano, a maioria dos respondentes (54,3%) dizia que a moeda americana encerraria o ano na casa dos R$ 2,01 a R$ 2,05. Na pesquisa, o IBEF ouviu os líderes de 50 das maiores empresas do Brasil, que também fazem parte da diretoria vogal da entidade.
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) também teve sua expectativa reduzida. De acordo com a pesquisa, a comunidade financeira projeta uma evolução de 1% a 2% para a economia brasileira em 2013.
Essa é a opinião de 75% dos participantes da pesquisa. Em abril, os líderes consultados pelo IBEF SP estimavam um PIB de 2% a 3% em um percentual de 60% do total de respostas.
Em dezembro, a Selic chegará a dezembro em 9,50% ao ano para 37,3% dos executivos de finanças. Na última pesquisa realizada pelo Instituto, a projeção era de juros superiores a 7,75% ao ano (28,6% das respostas dadas em abril).
Para os membros da diretoria vogal do IBEF SP, a inflação deve ficar entre 6,0% e 6,5% em 2013. Assim, apontam metade dos executivos de finanças que responderam à pesquisa. No levantamento do primeiro semestre, 42,9% dos participantes projetaram a inflação do ano entre 5,5% e 6%.
De acordo com os diretores consultados, o cenário predominante deve ser de estabilidade. Assim devem-se manter: a Produção (65,2% do total de respostas), as Vendas Internas (47,6%) e Externas (44,4%), os Investimentos (47,8%), o Emprego (69,6%), os Estoques (65,2%) e a Inadimplência (68,7%). Contudo, nos próximos quatro meses as importações constituem o único indicador a registrar tendência de queda para 43,5% dos respondentes.
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