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Keep going – reduzindo, liderando e controlando os custos do seu negócio

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Motivadas pela busca da competitividade, as empresas têm envidado esforços gigantescos na busca pela produtividade e aumento da lucratividade. No mercado, o cliente é o rei e é ele quem dita os preços. Por isso, é necessário trabalhar a redução de custos de forma inteligente, tarefa que é muito difícil de ser conquistada; todavia, com o estabelecimento de metas de diminuição de custos equilibradas, podemos perseguir constantemente esse objetivo. Cortar custos não é necessariamente demitir pessoas, efetuá-los horizontalmente: do tipo corte 10%, também conhecido como corte burro, uma vez que despreza ou não analisa detidamente como fazer e onde efetuar esses cortes. O corte de custos apropriado compreende, a saber: aperfeiçoamentos; economias legítimas; evitar o desperdício na utilização de recursos de capital, matérias-primas e materiais, humanos tecnológicos; e manter pessoas no lugar certo por meio de aferição da meritocracia.

Tenho me dedicado à leitura detalhada de demonstrações financeiras de diversas companhias, principalmente as de capital aberto, e tenho percebido que muitas têm obtido melhorias nos seu custos e despesas, em especial com custos gerais de produção ou de overhead e de administração (back-office), custos de matérias-primas e materiais aplicados à produção, resultado de trabalhos consistentes de gerenciamento. Os custos de overhead podem ser definidos como aqueles medidos em valores absolutos (R$/unidade de tempo), devem continuamente decrescer e, para acrescerem, deve haver projeto específico comprovando retorno financeiro para ser aprovado pela gerência/diretoria.

Entendo que há um enorme espaço para eliminarmos desperdícios, perdas visíveis e invisíveis, liderando os custos – temos que aniquilá-las, uma vez que elas não adicionam valor. Fico feliz quando constato melhorias ou conquistas verdadeiras e tangíveis; não enganosas, uma vez que as metas definidas e colocadas pela alta administração da empresa estão sendo perseguidas e que, como fruto de várias ações de busca de produtividade, o empreendimento está alçando progresso. É, sem dúvida alguma, a recompensa de um trabalho bem conduzido. Não nos esqueçamos de que no mundo capitalista todos são movidos a desafios e recompensas.

Muito bem! As empresas que estão alçando resultados formidáveis no controle de seus custos, reduzindo-os e, consequentemente, aumentando a competitividade, estão na direção correta, aquela que lhes projeta no rumo firme ao que denomino de perpetuidade excelente. Como é bom viver bem, remunerando condignamente nosso patrimônio humano, ampliando o negócio com novos investimentos, cumprindo com as obrigações legais, distribuindo justos e regulares dividendos aos acionistas. Enfim, notarmos uma empresa que floresça o valor da sua marca, reconhecida como empresa cidadã e sustentável social e economicamente. Agora, pergunto: vamos parar no meio do caminho, jogar para o alto tudo o que conseguimos nos impondo duros sacrifícios? Se assim fizermos, será como aquele individuo que perdeu peso, emagreceu, reduziu a obesidade mórbida, melhorou suas condições de vida a custas de cirurgia, regime alimentar balanceado e emprego de atividades físicas e, por um descuido descabido , volta ao sedentarismo e abandona o controle alimentar e volta a engordar. De maneira nenhuma podemos relaxar. A minha recomendação é que nossas empresas mantenham o programa de redução de custos aceso, com efetiva liderança, e que continuem buscando, obstinadamente e cada vez mais, ser competitivas, ampliar a rentabilidade e a produtividade. Afinal, não se pode engordar novamente. Tolerar desperdícios, com perdas indesejáveis e que não agregam valor, é algo que tem de ser removido e não retornado, uma vez que o mercado, ou o cliente, que é o rei, não lhe pagará por essa gordura. Por fim, keep going: mantenha a redução, lidere e controle os custos do seu negócio e o preserve no rumo certo de uma perpetuidade excelente.

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