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Sem surpresa, Copom reduz a Selic para 10,5% em sua primeira reunião do ano

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Como já era esperado por dez entre dez analistas econômicos, o Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu fazer um corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic em sua primeira reunião do ano, encerrada há pouco, em Brasília. A nota distribuída pelo BC:”Dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 10,50% a.a., sem viés.O Copom entende que, ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012.

“RepercussãoInstituto Brasileiro de Executivos de Finanças – “Os motivos [do novo corte] permanecem praticamente inalterados em relação às últimas reuniões do Copom em 2011: a prática do BC de ajustar a Selic de acordo com critérios homogêneos, os sinais de arrefecimento da inflação e as incertezas quanto ao cenário econômico mundial, fortemente influenciado pelo agravamento da crise europeia”, diz a nota do IBEF-SP. “Em nosso entender, será preciso mais tempo para acompanhar os rumos da economia (tanto no Brasil quanto no exterior) e, assim, definir um horizonte mais acertado para a Selic em 2012.

Embora a menor taxa de juros possa representar risco de inflação maior no segundo semestre, haverá a vantagem do aquecimento da economia”, conclui.Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas – A entidade comemora mais uma redução na taxa básica de juros, a quarta consecutiva desde agosto de 2011, e avalia que o ciclo de baixas da Selic abre espaço para retomada do consumo interno mais forte, e, por consequência, a recuperação do varejo brasileiro.“Em 2012, o comércio será a locomotiva do crescimento econômico, avançando entre 4% e 4,5%, algo como um ponto ou um ponto e meio percentual acima do PIB”, prevê o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior.

Para o dirigente, o corte dos juros, ainda que tímido, demonstra que o BC trabalha para colar a política monetária à fiscal, combinando reforço no crédito com desonerações de tributos para o consumo.Associação Comercial de São Paulo – “A nova redução da Selic deve contribuir para evitar uma desaceleração mais forte da nossa economia; e se justifica também pela continuidade do cenário externo de incerteza, sobretudo, na Zona do Euro. Mas consideramos que ainda serão necessárias novas reduções para garantir um crescimento do PIB superior a 3% em 2012”, afirma o presidente da ACSP, Rogério Amato.

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