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Os diretores financeiros estão otimistas em relação à economia brasileira e pretendem contratar mais. Isso é o que aponta a pesquisa “Panorama Global dos Negócios (CFO Survey – Global Business Outlook)” realizada pela FGV (Fundação Getulio Vargas) e Duke University, em parceria com a CFO Magazine, BMF Bovespa e IBEF (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças). Segundo o estudo, 49% dos CFOS veem a economia nacional com bons olhos, contra 23% que estão pessimistas.
“Pesquisas indicam que quando os CFOs são otimistas acerca da economia, um forte crescimento econômico ocorre durante os anos subsequentes,” afirma John Graham professor de finanças da Escola de Negócios da Duke University e diretor mundial da pesquisa “Panorama Global dos Negócios”.
No resto do mundo, a situação é bem diferente da brasileira –até por conta da crise que afetou e continua afetando os países do primeiro mundo. Nos EUA, 22% dos diretores financeiros estão otimistas, na Europa, 20% e na Ásia, 33%.
Salário e emprego
Os CFOs brasileiros também estimam que o crescimento do emprego durante os próximos 12 meses será de 4,2% e dos salários, de 7.6%. Na média da América Latina, os índices ficam em 3% e 7,4%, respectivamente. Segundo os executivos, apesar da alta expectativa de contratação, ainda há poucos profissionais qualificados no mercado –o que dificulta o aumento da empregabilidade.
“Mesmo com o crescimento brando da economia mundial, muitas empresas brasileiras continuam a expandir suas operações e capacidades. Em quase todas as categorias, o crescimento será mais forte no Brasil do que na América Latina em geral, principalmente, porque várias políticas macroeconômicas com objetivo de estimular a demanda doméstica e manter um alto crescimento econômico têm sido realizadas pelo governo brasileiro,” destaca Gledson de Carvalho, professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas e codiretor da pesquisa “Latin American Business Outlook”.
Veículo: consumidormoderno.uol.com.br